DANIEL DE SÁ - Nascimento 2 de março 1944 ; Morte 27 de maio 2013
Foi professor primário ao longo da maior parte
da sua carreira profissional, mas foi através da sua obra literária e dos seus
profundos valores humanistas, sempre presentes na sua obra e conduta pessoal,
que obteve o reconhecimento e consideração públicos.
Ganhou o prémio Nunes da Rosa, da Secretaria
Regional de Educação e Cultura, com a novela Um Deus à Beira da Loucura, e foi por duas vezes vencedor do prémio
Gaspar Frutuoso, de Literatura, da Câmara Municipal da Ribeira Grande. Primeiro
com Crónica do Despovoamento das Ilhas
e depois com A Terra Permitida.
Exerceu alguns cargos políticos, nomeadamente o de Secretário Regional da Comunicação Social e Desporto, na Junta Regional dos Açores, foi ainda deputado nas primeiras duas legislaturas da Assembleia Legislativa Regional e vereador e deputado municipal na Ribeira Grande. Entre as várias condecorações recebidas, destacam-se as de Oficial da Ordem do Infante D. Henrique (6 de junho de 2008), a Insígnia Autonómica de Valor e a Medalha Municipal de Mérito da Ribeira Grande.
A vida do escritor açoriano segundo
o próprio:
"Dois de Março de 1944. Três
horas da manhã, hora da guerra, que pela do povo seriam duas ainda. Uma casinha
ao lado de baixo da do meu avô materno. Nasci. Depois fui quase nómada até aos
trinta anos. Uma vintena de mudanças de residência, com dois quartéis em
Portugal continental e dois seminários em Espanha pelo meio. Estudos divididos
por Santa Maria (4ª classe e 4º ano dos Liceus), Ribeira Grande (5º ano), Ponta
Delgada (Magistério Primário), Valência (Filosofia e Teologia) e Granada
(Teologia).
Casamento em 31 de Março de 1974, com a rapariga mais bonita da Maia. Temos duas filhas e um filho. E duas netas e um neto.
Crónicas e artigos de jornal são
muito mais que um milhar. Livros, bem contados, dezanove. O que tem feito mais
sucesso: Ilha Grande Fechada. Aquele
que vários leitores consideram literariamente mais bem conseguido: O Pastor das Casas Mortas.
O que talvez fosse o primeiro que eu salvaria de um naufrágio: E Deus Teve Medo de Ser Homem. O que foi escrito com maior sentimento: Santa Maria, a Ilha-Mãe. Aquele que mais agrada ao povo da minha terra: Sobre a Verdade das Coisas. Um capítulo perfeito, segundo as minhas ambições: o último, de Terceira, Terra de Bravos."
Daniel de Sá
VEM CONHECER A OBRA DO AUTOR E REQUISITA UM LIVRO NA TUA BIBLIOTECA ESCOLAR.
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