quarta-feira, 12 de março de 2025

Avaliação das sessões da Biblioteca Humana - SOU MÃE, TENHO UM FILHO AUTISTA

 


As sessões do livro humano Sou mãe, tenho um filho autista, decorreram de 10 a 27 de fevereiro, na Biblioteca Escolar. O primeiro livro humano foi a professora Ana Simões que partilhou os desafios de ser mãe de um filho autista.  

A atividade contou com a participação de 156 alunos, 11 turmas e cerca de 20 professores. Houve uma recetividade muito grande a esta atividade e julgamos que os principais objetivos foram cumpridos: quebrar estereótipos e minimizar o preconceito.

A escola tem de ser um espaço inclusivo onde todos, sem exceção, se sentem bem e felizes. Através do relato em primeira pessoa e ao vivo de uma mãe atípica, quem assistiu aprendeu mais sobre o que é o autismo, as suas características, como lidar com esta perturbação e, acima de tudo, desenvolveram mais empatia, mais respeito e mais compreensão relativamente ao próximo, valores tão importantes para a sociedade e que esta escola pretendeu desenvolver com este livro humano.

Os momentos de interação com o livro humano, coisa que não é possível com um livro impresso, foram enriquecedoras quer para os alunos quer para os professores que assistiram.

Na avaliação feita pelos leitores ouvintes nota-se que a atividade foi bastante significativa e que, na nossa escola, temos crianças e jovens empáticos, capazes de sentir compaixão e reconhecer que, de facto, todos somos merecedores de oportunidades para triunfar e que cada um de nós é diferente, que a “normalidade” não é mais que um conceito social preconcebido para encaixar apenas uma parte de uma comunidade. Acima de tudo, aprenderam que a persistência é a chave para o sucesso e que se acreditarmos ser possível, alcançaremos.

Deixamos, aqui, algumas frases dos nossos alunos relativamente ao que aprenderam:

O autismo não é uma deficiência e sim uma habilidade especial.”

“Não são malcriados, são só especiais.”

“Para lidar com pessoas autistas precisamos de ter paciência porque eles não são malcriados, apenas têm as suas características especiais.”

“Cada um tem o seu jeito e a sua forma de ser, mas como as pessoas não estão habituadas a conviver com coisas diferentes, optam pelo bullying.”

“Não importa como nascemos, se conseguirmos e se nos esforçarmos, chegaremos sempre ao primeiro lugar.”

“Com o uso de técnicas e aprendizagens, tudo é possível.”

“Devemos ter mais respeito com os autistas.”

 

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