A avaliação nunca deve ser penalizadora. Uma frase que já todos ouvimos, mas que nem sempre prestamos muita atenção.
Continuamos a fazer médias de testes e a ver no teste o suprassumo dos elementos de avaliação. Fazemos testes para avaliar conteúdos, quando nem sempre percebemos, através deste elemento de avaliação, se o aluno tem competências para além de saber escrever conteúdos numa folha de teste. Embora seja um elemento de avaliação seguro, porque nos dá um número no final, não pode ser o único utilizado. Um aluno tem sucesso porque estuda, memoriza e responde, embora possa não perceber aquilo que regista no teste.
O sucesso deve ser avaliado através de várias formas de recolha de informação para termos a certeza de que a classificação que estamos a atribuir é de facto justa e se corresponde às verdadeiras competências dos alunos.
Estamos agarrados à zona de conforto. Há que ousar e utilizar metodologias mais ativas e de aprendizagem cooperativa. Há que aplicar efetivamente as medidas de suporte à aprendizagem e inclusão que assinalamos no SGE e dar mais valor ao Desenho Universal para a Aprendizagem porque esta combinação é o caminho para atender à diversidade dos nossos alunos.
Se as nossas estratégias e metodologias não estão a dar frutos, porquê insistir em fazer igual se já sabemos que não resulta? Será que só os alunos devem proceder diferente? Albert Einstein disse: “Loucura é querer resultados diferentes fazendo tudo exatamente igual.”
Professora Sandra Pereira, 2025
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