sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

COMEMORAR ABRIL - Celebrar a liberdade e a democracia, construir o futuro - A CENSURA DE LIVROS

Que livros não se podiam ler durante o Estado Novo?

De 1934 a 1974, a censura oficial do Estado Novo produziu mais de 10.000 relatórios de leitura aos livros de autores portugueses, lusófonos e não-lusófonos, em edição original ou tradução, que entravam e circulavam em território nacional. 

Acusados de serem imorais, pornográficos, comunistas, irreligiosos, subversivos, maus, antissociais, dissolventes, anarquistas ou revolucionários, os livros examinados pela Censura abrangem áreas como as artes plásticas, ciências naturais, ciência política, economia, educação, geografia, filosofia, história, literatura, música, sociologia, religião, entre outras. Os censores proibiram especialmente as obras marxistas-leninistas, eróticas ou de educação sexual, e, nas décadas de 1940 e 50, a literatura neorrealista

De entre as obras que a Censura autorizava, autorizava com cortes, proibia, dispensava, ou proibia para mais tarde autorizar, o jornal Público e editora A Bela e o Monstro, associaram-se à Biblioteca Nacional de Portugal, no âmbito da exposição “Obras Proibidas e Censuradas no Estado Novo”, comissariada por Álvaro Seiça, Luís Sá e Manuela Rêgo (3 de maio – 3 de setembro 2022), para divulgação dos exemplares originais censurados, proibidos e suprimidos.

Consulta o site  para saberes as obras antes censuradas agora reeditadas.                                                                                             

 As obras referidas demonstram o atentado que o regime de Salazar e Caetano cometeu durante o período do Estado Novo.

Na nossa biblioteca encontras para requisição domiciliária ou consulta presencial:

                                       ESTEIROS de Soeiro Pereira Gomes

O ANTICRISTO de Nietsche

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